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Olimpíadas: destaque no vôlei, Carol Gattaz superou 'corte' em 2008, já foi até comentarista de TV e sonha com ouro aos 40

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Bicampeã olímpica, Jaqueline vai à loucura com classificação do vôlei feminino à semifinal em Tóquio (0:25)

Nesta quarta-feira (4), na Ariake Arena, as meninas venceram o Comitê Olímpico Russo de virada por 3 sets a 1 (parciais de 23/25, 25/21, 25/19 e 25/22), nas quartas de final, e avançaram. (0:25)

Nesta quarta-feira (4) o Brasil despachou o Comitê Olímpico Russo de virada por 3 sets a 1, nas quartas, e se classificou para a semifinal do vôlei feminino nas Olimpíadas de Tóquio. Entre os destaques da equipe brasileira, está a veterana Carol Gattaz, de 40 anos, que anotou 16 pontos na partida e carrega uma história de superação.

Nascida em São José do Rio Preto-SP, a central tem experiência de sobra nas quadras. Aos 17 anos, ela deixou o interior rumo ao ABC paulista e passou a integrar a equipe de vôlei do São Caetano. Não demorou muito para ela se destacar em São Paulo e, no início dos anos 2000, mais especificamente em 2003, ganhou a sua primeira chance na seleção brasileira de vôlei feminino, exatamante com o técnico José Roberto Guimarães.

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Até 2008, ela já havia sido vice-campeã do Campeonato Mundial e da Copa do Mundo, além de ter conquistado quatro medalhas de ouro no Grand Prix. Tudo parecia estar dando certo para a jogadora, que no mesmo ano recebeu uma das piores notícias da carreira.

Naquele ano, Gattaz foi cortada às vésperas dos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, e perdeu a chance de disputar a sua primeira Olimpíada, que terminou com medalha de ouro para a seleção feminina.

Foi então que, além de jogadora, Carol também dividiu o seu tempo com outra ocupação: comentarista de TV. Ela não só comentou os Jogos de Pequim, como também os de Londres, em 2012.

A volta por cima na carreira começou a ser dada depois que ela se transferiu para a equipe do Minas, em 2014, onde atua até os dias de hoje. Em Belo Horizonte, ela conquistou diversos títulos, entre eles o da Superliga da temporada 2020/21, e com isso retornou à seleção brasileira.

Na última Liga das Nações, apesar do Brasil ter ficado com o vice-campeonato, já que perdeu para os Estados Unidos, Gattaz foi eleita a melhor central da competição, ao lado da turca Eda Erdem.

Foi convocada para as Olimpíadas de Tóquio, a sua primeira da carreira, e vem mostrando que a idade nunca foi um obstáculo. Com 40 anos completados, no fim de julho, mantém vivo o sonho de conquistar o seu primeiro ouro olímpico, além do tricampeonato com o Brasil.

Na semifinal, a Coreia do Sul será a adversária. A partida acontece na sexta-feira (6), às 9h, na Ariake Arena, em Tóquio.