Agora sob responsabilidade da Microsoft, a franquia Call of Duty seguirá multiplataforma, segundo palavras de Phil Spencer.
Call of Duty continuará a ser lançado para os consoles da Sony. Pelo menos é o que garante Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming. Em um post em sua conta no Twitter nesta quinta-feira (20), o dirigente, em “prol de um bom relacionamento com a Sony”, falou sobre o futuro da franquia de FPS ambientado em grandes guerras:
"Tive boas conversas nesta semana com os líderes da Sony. Confirmei nossa intenção de honrar todos os acordos existentes e nosso desejo é manter Call of Duty no PlayStation. A Sony é uma parte importante da nossa indústria e valorizamos nosso relacionamento"
A declaração é importante, pois a Sony possui acordos que garantem conteúdos exclusivos e acesso antecipado aos lançamentos de CoD. Phil Spencer se manifestou sobre o assunto, pois a empresa fundada por Bill Gates confirmou nesta semana que será dona da Activision Blizzard.
Had good calls this week with leaders at Sony. I confirmed our intent to honor all existing agreements upon acquisition of Activision Blizzard and our desire to keep Call of Duty on PlayStation. Sony is an important part of our industry, and we value our relationship.
— Phil Spencer (@XboxP3) January 20, 2022
Uma vez que é sabido que as novas aquisições da Microsoft, como a Bethesda, farão algumas franquias serem exclusivas nos consoles Xbox, é compreensível que, aos poucos, qual será o futuro de grandes franquias como CoD quanto à exclusividade de plataformas.
COMPRA DA ACTIVISION BLIZZARD PELA MICROSOFT
A última segunda-feira (18) abalou a indústria dos videogames com a notícia da compra da Activision Blizzard pela Microsoft. Com a ação bilionária, a Microsoft passou a ter sob sua responsabilidade mais de 10 mil funcionários e franquias de sucesso como Warcraft, Diablo, Overwatch e Candy Crush.
A Microsoft segue aumentando seu tamanho e importância no mundo dos games. A compra da Activision Blizzard soma-se a outros movimentos da empresa no mercado, como a compra do comunicador Discord e do estúdio Bethesda.