Após fazer história ao conquistar o ouro nos 400 metros livre da natação, nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, no último sábado (21) e também vencer a prova dos 800m livre na segunda (23), o brasileiro Guilherme Costa voltou ao lugar mais alto do pódio nesta terça (24).
O nadador fechou o revezamento do 4x200m livre e, junto com Murilo Sartori, Breno Correia e Fernando Scheffer, e conquistou mais uma medalha dourada para a natação do Brasil. O "rev" dos Estados Unidos ficou com a prata e o Canadá completou o pódio.
E não são apenas as medalhas que vêm chamando atenção no nadador de 25 anos. Isso porque Guilherme tem o apelido de "Cachorrão", que carrega desde a infância e já caiu nas graças da torcida brasileira.
Tudo começou em Angra dos Reis, na Costa Verde, no Rio de Janeiro, quando durante as férias foi batizado com o apelido por seus amigos enquanto jogavam futebol. Em dado momento, a bola caiu próxima de um cachorro, e Guilherme foi o encarregado de buscá-lo.
O, hoje nadador, porém, não imaginava que o cão fosse mordê-lo. No dia seguinte, o animal não estava mais no local, e os amigos de Guilherme atribuíram a condição a ele, que passou então a ser chamado de "Cachorrão".
O carioca, que já tinha feito história no Pan de Lima, no Peru, com um ouro nos 1.500m livre, conseguiu agora medalhas inéditas em outras provas da natação. Agora, Guilherme soma quatro ouros e um bronze em Pan-Americanos, uma vez que em 2019 ficou em 3° nos 400m livre.
"Cachorrão" ainda tem esperanças de mais medalhas no Chile. Isso porque o brasileiro ainda competirá nos 1.500m livre nesta quarta-feira (25)
Os Jogos Pan-Americanos começaram na última sexta-feira (20) e vão até o o dia 5 de novembro. A promessa é de mais medalhas para o Brasil.