Classificada para as oitavas de final da CAN, Guiné Equatorial tem mais da metade de seus jogadores nascidos em território espanhol
Uma das responsáveis por eliminar a Argélia na fase de grupos da Copa Africana de Nações, a seleção da Guiné Equatorial volta a campo nesta quarta-feira (26), às 16h00 (de Brasília), enfrentando Mali pelas oitavas de final.
Vice-líder do grupo E com 6 pontos, um a menos que a líder Costa do Marfim, a seleção guinéu-equatoriana tenta repetir – ou melhorar – sua melhor campanha na CAN. Em 2015, a equipe chegou às semifinais, perdendo para a vice-campeã Gana. Na disputa pelo terceiro lugar, foi derrotada nos pênaltis pela República Democrática do Congo.
Para tentar chegar longe novamente, a Guiné Equatorial conta com um elenco recheado de espanhóis. Dos 28 convocados pelo técnico Juan Micha, 15 nasceram na Espanha e se naturalizaram para atuar pela seleção guinéu-equatoriana. Dos demais, 12 nasceram no país e um tem origem no vizinho Camarões.
A proporção de jogadores que atuam no futebol espanhol é quase a mesma. Ao todo, 14 jogadores estão jogando na Espanha, enquanto 7 atletas atuam na própria Guiné Equatorial. Também há representantes em Portugal, França, Grécia, Itália, Noruega e um atleta sem clube.
A quantidade de espanhóis naturalizados no elenco não é à toa. A Guiné Equatorial foi colônia da Espanha até 1968, quando se tornou um país independente. Com isso, a seleção tem a oportunidade de se fortalecer com a naturalização de jogadores com origem no país.
Com sua legião de espanhóis naturalizados, a Guiné Equatorial enfrenta Mali nesta quarta-feira (26) em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa Africana de Nações. O vencedor enfrenta o Senegal, que superou Cabo Verde nesta terça-feira (25) com direito a susto com Sadio Mané, atacante do Liverpool.