No Campeonato Francês, o Paris Saint-Germain é o líder disparado, com 12 vitórias em 12 jogos, e já é considerado o campeão, mesmo com muitas rodadas a serem disputadas. Mas isso não quer dizer que os outros times da liga não tenham bons destaques.
É o caso do atacante Nicolas Pépé, de 23 anos, do Lille, 3º colocado do torneio.
O marfinense é um dos grandes nomes da Ligue 1 até o momento, junto aos craques Neymar e Mbappé, do PSG.
Ao todo, ele fez 8 gols e deu 7 assistências em 13 partidas na temporada, precisando de apenas 134 minutos em campo para anotar.
Não à toa, ele já desperta a cobiça de grandes clubes europeus, em especial do Barcelona, que já segue de perto seus passos e prepara uma proposta para a janela de janeiro, segundo o jornal Mundo Deportivo, que é bastante próximo da diretoria blaugrana.
No entanto, o Lille não está nem nem um pouco a fim de vender seu maior destaque. Nem mesmo por uma proposta de 100 milhões de euros (R$ 431 milhões), como cogita a imprensa catalã, de acordo com o presidente do LOSC, Gerard López.
"Se o Barcelona oferecer 100 milhões de euros por Pépé? Nem assim ele se irá neste inverno [janela de meio de temporada]. Quero que ele continue, queremos que fique conosco. E ele quer ficar. Será nosso jogador durante toda a temporada", garantiu.
O diretor esportivo da equipe francesa, Marc Ingla, que inclusive foi vice-presidente do Barça, alinhou o discurso com López e garantiu a permanência de Pépé, mesmo com uma proposta absurda na mesa.
"Não pensaremos em nada antes do verão [janela de fim de temporada]. A princípio não o venderemos, porque estamos na lógica de mantê-lo até o final da temporada", salientou, ao Canal+.
"Quando conversamos com Pépé, sentimos que ele está em uma missão com o Lille, e não pensaremos em negociação até o verão. Mas sabemos que é um jogador que interessa a muitos clubes", completou.
O atacante foi comprado pelo LOSC do Angers em julho do ano passado, e custou apenas 10 milhões de euros (R$ 43,13 milhões, na conversão atual).
Desde que foi contratado, ele acumula 22 gols em 51 partidas (média de 0,43/jogo) pelo Lille e é um dos grandes ídolos da torcida.
E apesar de ter nascido na França, ele representa a seleção da Costa do Marfim, país de origem de seus pais. No ano passado, inclusive, disputou a Copa Africana de Nações pelos "Elefantes".