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CBF quer que times femininos sejam obrigatórios para clubes das séries B, C e D até 2027: 'Que cresça em todo Brasil'

Nesta quarta-feira (8), durante o sorteio da Copa do Brasil de 2023, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, afirmou que a CBF quer que os clubes das Séries A, B, C e D invistam no futebol feminino até 2027, quando termina o seu mandato.

De acordo com o mandatário, a ideia é que seja obrigatório que todos os clubes que disputam as quatro divisões do futebol nacional tenham times femininos, algo que atualmente se limita à Série A.

"Queremos que o futebol feminino seja bastante valorizado e apoiado. Não adianta o clube achar que é um sacrifício. Estamos pensando de forma macro. Pretendemos, até o final do nosso mandato (em 2027), através da Diretoria de Registros e Transferências e Licenciamento, ter um fair-play. Hoje, na Série A (do Brasileiro), é obrigatório ter o futebol feminino, mas será estendido para as Séries B, C e D. Em 2027, o time que for jogar a Série D (do Brasileiro), terá futebol feminino. São 64 clubes que vão praticar o futebol feminino. Queremos que cresça em todo o Brasil, e não só em determinada região", disse Ednaldo.

Além disso, a CBF também pretende criar uma competição sub-17 para o futebol feminino, envolvendo as cinco regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste).

"A CBF, neste ano de 2023, pretende fazer um crescimento onde o futebol feminino possa ter competições de base, principalmente uma competição nacional sub-17, de uma forma regionalizada, onde as cinco regiões possam estar ali jogando. E revelando vários talentos para a seleção brasileira. E, aliado a isso, valorização das mulheres, porque muitas ficam no anonimato, sofrendo preconceitos. Queremos combater todo tipo de preconceito", prosseguiu.

Por último, Ednaldo Rodrigues falou sobre a intenção da CBF de aumentar as premiações das competições do futebol feminino no Brasil.

"Futebol feminino é uma das prioridades da nossa gestão. Isso com todos os nossos diretores, todos os nossos colaboradores. Temos procurado fazer investimentos mais significativos no futebol feminino. Não só no que diz respeito à premiação, mas principalmente em competições", concluiu.