Segundo o globoesporte.com, o Huachipato, do Chile, irá insistir na questão na cobrança de US$ 3,4 milhões (R$ 18,14 milhões) feita na Fifa em cima do Santos pela transferência do meia Soteldo, em 2019.
Em outubro do ano passado, a entidade máxima do futebol deu razão aos chilenos na questão e ordenou que o clube brasileiro pagasse as parcelas restantes da compra de 50% dos direitos econômicos do venezuelano.
Em entrevista recebte ao Bandsports, porém, o presidente do Santos, José Carlos Peres, havia dito que Santos e Huachipato teriam chegado a um acordo.
"Temos os débitos com Atlético Nacional e Brugge e a (dívida) do Soteldo, que acertei acordo com o Huachipato e vão retirar da Fifa", afirmou.
No entanto, de acordo com o advogado Eduardo Carlezzo, que representa a equipe chilena no caso, isso não é verdade.
"Não existe nenhum acordo firmado entre Santos e Huachipato. O assunto está na Corte Arbitral do Esporte e vamos aguardar a resolução definitiva deste órgão", salientou, ao globoesporte.
Enquanto a questão está na CAS, na Suíça, a Fifa paralisou a contagem de 45 dias que o Santos tinha para quitar a dívída com o Huachipato.
Se a instância máxima da Justiça desportiva der ganho de causa aos chilenos, porém, o Peixe pode ficar impedido de registrar novos jogadores.
Com a derrota na Fifa, o Santos foi ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) em busca de um acordo com o Huachipato para evitar um novo bloqueio no registro de jogadores.
"A sanção de proibição de registro de novos atletas está momentaneamente suspensa até que o recurso de apelação seja definitivamente julgado pelo tribunal. Estamos seguros que a decisão Fifa não tem possibilidade de reversão, sendo apenas uma questão de tempo até que torne exequível", salientou Carlezzo.
Vale lembrar que o Santos ainda tem dívidas em aberto com o Hamburgo, da Alemanha, pelo zagueiro Cleber Reis, e com o Atlético Nacional, da Colômbia, pelo também defensor Felipe Aguilar.