Lucas era titular do PSG na temporada 2016/17, quando o clube foi eliminado nas oitavas de final da Champions League para o Barcelona
Além de lembrar o título da Copa Sul-Americana de 2012 pelo São Paulo, Lucas Moura também recordou aquela que é sua derrota mais sentida em toda a carreira: os 6 a 1 que o PSG levou do Barcelona, em março de 2017, pelas oitavas de final da Champions League.
Em entrevista ao podcast Denilson Show, o hoje atacante do Tottenham relembrou momentos daquele atropelamento sofrido pelo Paris, que havia vencido a primeira partida por 4 a 0, na França, e não conseguiu segurar a vantagem no Camp Nou.
Até os 43 minutos do segundo tempo, o Barça vencia por 3 a 1 e precisava de três gols milagrosos no fim para passar de fase. Neymar marcou dois, de falta e de pênalti, e ainda deu a assistência para Sergi Roberto completar o placar inacreditável.
"A gente foi amassado completamente. Não viu a cor da bola, nem conseguia respirar. A gente não conseguia ter reação alguma. Os caras vinham e a gente olhava...", afirmou Lucas, que começou como titular e saiu aos dez minutos do segundo tempo, para a entrada de Ángel Di María.
"Naquela época eles tinham Messi, Iniesta, Neymar... a gente fez 4 a 0, não sei, é difícil falar pelos outros, falo por mim. Eu ficava 'não tá ganho ainda, a gente vai pegar o Barcelona, tem que respeitar os caras'. E muita gente falava lá '4 a 0 não tem como'", relembrou.
"Chegou lá, no comecinho eles fizeram 2 a 0 e a gente não conseguia reagir. Aí tiveram umas decisões questionáveis da arbitragem, mas isso aí, o que a gente fez não tem como falar de arbitragem. Foi muito mais mérito dos caras e demérito nosso que arbitragem", disse o brasileiro.
"Foi a derrota mais dolorida da minha vida. Chorei muito, pegamos o voo de volta, chegamos em Paris e a torcida no aeroporto, aquela pressão. Quando cheguei em casa, a ficha caiu. 'Fomos eliminados da Champions League de maneira vexatória'. Aí comecei a chorar".