Os Jogos Pan-Americanos de Santiago chegaram ao fim neste domingo e ele ficará na memória do Time Brasil como um marco histórico.
Afinal, o Brasil fechou a competição com recorde de medalhas de ouro (66) em sua história, superando de longe a marca anterior, obtida no Pan de 2019, que era de 54.
O Time Brasil também superou de longe o seu recorde de medalhas totais (205), superando as 169 também do Pan de Lima-2019. Em Santiago foram 66 ouros, 73 pratas e 66 bronzes.
Além disso, o Brasil ficou na segunda colocação geral no Pan apenas pela terceira vez em sua história, igualando-se a 1963 e 2019.
Além de ter batido as batas dos Jogos Pan-Americanos com folga, o Brasil garantiu ainda diversos atletas na Olimpíadas de Paris no ano que vem.
Foram ao todo 38 classificados para Paris-2024.
Boxe (9 vagas): Caroline Almeida (50kg), Tatiana Chagas (54kg), Jucielen Romeu (57kg), Beatriz Ferreira (60kg), Barbara Santos (66kg), Michael Douglas Trindade (51kg), Wanderley Pereira (80kg), Keno Marley Machado (92kg) e Abner Teixeira (+92kg)
Handebol feminino (14 vagas)
Hipismo Adestramento (3 vagas)
Hipismo CCE (3 vagas)
Pentatlo moderno (1 vaga): Isabela Abreu
Tênis (1 vaga): Laura Pigossi
Tênis de mesa (2 vagas): duplas mistas
Tiro com arco (1 vaga): Ana Clara Machado
Vela (4 vagas): Kahena Kunze/Martine Grael na 49erFX feminina e Samuel Albrecht/Gabriela Sá na Nacra 17 misto
Natação (2 vagas): 400m livre feminino com Maria Fernanda Costa e Gabrielle Roncatto
O Brasil não conseguiu vagas olímpicas handebol masculino (seriam mais 14) e Arthur Nory no individual geral da ginástica. Nory tentou mesmo não disputando essa prova normalmente, fazia tempo que ele não disputava as argolas
Ambos, porém, ainda têm chances de irem a Paris-2024. A seleção masculina de handebol vai para o pré-olímpico mundial. Apesar da dificuldade, foi através deste torneio que o time se classificou para Tóquio-2020. E Nory pode ter vaga pelas etapas da Copa do Mundo.