A brasileira Rafaela Silva está fora da Olimpíada de Tóquio, adiada para 2021 por conta da pandemia do coronavírus. A judoca foi pega no exame antidoping durante os Jogos Pan-Americanos de 2019.
Com uma pena de exclusão de dois anos do esporte, a lutadora entrou com um recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS), mas, nesta segunda-feira (21), o órgão recusou o pedido de redução da punição.
Com isso, a brasileira não poderá competir para a conquista do bicampeonato olímpico. Em 2016, no Rio de Janeiro, Rafaela venceu a categoria até 57kg do judô e ganhou a primeira medalha de ouro para o país.
Além da punição para ficar fora dos tatames, Rafaela ainda perdeu as medalhas conquistadas no Mundial de 2019, bronze no individual e bronze por equipes, além do ouro no Pan.
A substância encontrada no exame da judoca foi fenoterol, que tem efeito broncodilatador e é usualmente utilizada no tratamento de doenças respiratórias, mas causa aumento de performance por permitir melhor troca gasosa entre o sangue e o pulmão.
Além do ouro olímpico em 2016, Rafaela já foi campeã mundial em 2013 e tem mais três pratas e dois bronzes em Campeonatos Mundiais.