Simon Francis, capitão do Bournemouth, contou quem foi que liderou o movimento dos jogadores da Premier League de doar salários ao Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido: Jordan Henderson, capitão do Liverpool.
“Jordan tomou a iniciativa em lançar a ideia ao resto dos rapazes e foi algo sem precisar pensar da nossa parte”, declarou o lateral-direito à BBC.
“Isso mostra o grande apoio dentro da comunidade do futebol para mostrar que somos um”, afirmou o atleta de 35 anos. “É uma grande chance para os jogadores mostrarem quanto o Serviço Nacional de Saúde significa para a gente – uma causa que é próxima ao coração de várias jogadores”.
Sobre quanto serão as doações, isso ficará a critério de cada parte. “Será conversado com todo mundo dentro de seus próprios clubes. O que eles estão confortáveis em doar”, disse Francis.
"Há muitos jogadores que jogam do outro lado do mundo e têm família em outros lugares, e eles escolhem doar para o local de onde suas famílias são, o que é entendível e absolutamente justo."
O jogador do Bournemouth ainda aproveitou para falar que a decisão não foi algo sem pensar, depois que Matt Hancock, secretário da saúde, havia dito que os futebolistas devieram “fazer a parte deles e ter uma redução salarial”.
“Eu não quero que isso seja visto como uma reação não pensada quanto ao que foi dito na mídia – não foi assim”, declarou Francis. “Eu falei com Jordan na manhã daquele dia em que Matt Hancock veio e fez seus comentários, então foi um timing ruim”.
“Com os problemas que temos pelo país, ele ter selecionado os futebolistas foi decepcionante”, disse o lateral-direito.
Posteriormente, o secretário da saúde destacou o gesto de “grande coração” dos atletas.
De acordo com a BBC, mais de 150 jogadores da Premier League publicaram conjuntamente um comunicado na quarta-feira dizendo que iriam colaborar em uma iniciativa voluntária.