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'Não vi Pelé, mas...': pentacampeão do mundo se derrete por Messi e diz o que Brasil precisa fazer para vencer Argentina

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Vilão ou freguês? Veja os números de Lionel Messi jogando contra a seleção brasileira (1:04)

O camisa 10 é a principal arma da Argentina para a partida contra o Brasil pelas eliminatórias (1:04)

Lionel Messi segue, aos 36 anos, a maior estrela da seleção da Argentina antes de mais um clássico com o Brasil, marcado para esta terça-feira (21), às 21h30 (de Brasília), pela 6ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo.

Em uma idade na qual muitos jogadores já se aposentaram, o camisa 10 ostenta o posto de melhor jogador do mundo e coroa uma longevidade que não é surpresa para ninguém. Ainda mais para quem o conhece desde o começo da carreira.

Para Edmilson, ex-zagueiro e volante que estava no Barcelona quando Messi subiu para o time principal, tudo isso é resultado de um apurado senso de profissionalismo e cuidado com o corpo que o argentino sempre teve ao longo da carreira.

"Ele está colhendo o que plantou lá atrás: dedicação para se recuperar bem, comer bem, descansar... Isso faz parte de um processo de formação de uma carreira, que é muito rápida", afirmou o brasileiro, durante evento beneficente "Lance de Gala" para arrecadar fundos para a Fundação Edmilson. "Os caras que entendem que precisam ter esse comportamento fora de campo vão longe".

Messi deu os primeiros passos no futebol profissional em 2003, ao ser integrado ao elenco do Barça. Hoje, 20 anos depois, decidiu abdicar do cenário europeu para buscar um fim de carreira no Inter Miami, dos Estados Unidos, em que o calendário é menos desgastante.

Ainda assim, o craque se mantém competitivo. Foram 11 gols e cinco assistências em 14 jogos pelo time dos Estados Unidos, números que, somados ao da temporada passada pelo PSG e o título da Copa do Mundo com a Argentina, lhe renderam a Bola de Ouro, prêmio concedido pela revista francesa France Football ao melhor jogador da temporada.

"O Messi é gênio! Não vi o Pelé jogar, mas ele e o Cristiano [Ronaldo] foi um páreo bonito de se ver. Agora tem uma nova geração com Mbappé, Haaland e Vinicius Jr.", afirmou Edmilson.

Com a experiência de ter jogado junto - e também contra - Messi em diversos momentos, o zagueiro pentacampeão mundial em 2002 pelo Brasil dá a receita para a equipe de Fernando Diniz sair vencedora do clássico nesta terça-feira.

"Jogo contra a Argentina tem que ser muito mais do que só a técnica. A Argentina está com um time mais rodado e cheio de motivação. Se o Brasil encaixar um bom jogo e igualar na raça, consegue ganhar", finalizou.

Próximos jogos da seleção brasileira

  • Argentina (C): 21/11, 21h30 (de Brasília) - eliminatórias para a Copa do Mundo

  • Inglaterra (F): 23/3, a confirmar - amistoso

  • Espanha (F): a confirmar - amistoso