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Zagueiro da seleção brasileira revela quem foi o argentino que mais o impressionou na Europa: 'Domina a bola de jeito diferente'

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Zagueiro da seleção brasileira, Bremer exalta 'rival' Di María: 'A qualidade é fora do comum' (1:16)

Em exclusiva à ESPN, o defensor da Juventus falou sobre o ex-companheiro de clube (1:16)

Há seis temporadas na Europa e a serviço da seleção brasileira na atual Data Fifa, o zagueiro Bremer elegeu um dos principais jogadores da Argentina como aquele que mais o impressionou no dia a dia do clube. As duas seleções se enfrentam pelas eliminatórias para a Copa do Mundo nesta terça-feira (21), às 21h30 (de Brasília), no Maracanã.

Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, o defensor brasileiro falou do privilégio de atuar ao lado de Ángel di María, seu companheiro na Juventus durante a temporada 2022/23.

"É uma qualidade fora do comum. Tecnicamente é um jogador acima, domina a bola de um jeito diferente e vê coisas que a gente não vê (risos). Coloca umas bolas fora do comum. É um jogador de alto nível, de classe mundial", afirmou.

O zagueiro viveu uma situação inusitada no final do ano passado. Após cair nas quartas de final da Copa do Mundo com o Brasil, ele viu o companheiro vencer o torneio e marcar o segundo gol da Argentina no empate por 3 a 3 na final contra a França.

Após balançar as redes, o atacante se emocionou e não conteve as lágrimas. Os argentinos sagraram-se campeões nos pênaltis após 36 anos de jejum. Foi a redenção do craque, que ficou fora da decisão perdida para a Alemanha no Mundial de 2014, no Maracanã, por causa de uma lesão muscular.

Pouco tempo após Di María vencer o torneio no Catar, Bremer reencontrou o antigo colega na Juventus e o felicitou.

"Eu queria ser campeão da Copa, mas foi a Argentina. Falei parabéns para ele. Era um cara que merecia porque estava sempre buscando e você via o trabalho dele. No futebol é assim: quando você não consegue ganhar, ganha outro", afirmou.

Além da Copa, Di María venceu praticamente todos os torneios possíveis pela Argentina: Olimpíadas, Mundial sub-20, Copa América e Finalíssima (torneio que reúne os campeões da Copa América e da Eurocopa). São 135 jogos e 29 gols, o que o deixa como o quarto com mais partidas e o sétimo maior artilheiro da história da seleção.

Nesta semana, o craque de 35 anos disse que irá se aposentar da equipe albiceleste após a disputa da Copa América, em 2024.

"A decisão está tomada. A Copa América será a minha última grande competição. Estas decisões são complicadas e difíceis de tomar, mas há uma nova geração a aparecer. Eu sei que poderia continuar a jogar na seleção, mas não quero tirar espaço aos mais novos e que têm grande potencial. Este é o momento certo para eu dar o passo ao lado", afirmou em entrevista ao 'Talks at Google'.