Defesa piora com Dorival Júnior: São Paulo finca o pé no atoleiro
Pela primeira vez o São Paulo fez mais do que um gol jogando no estádio do Palmeiras. Pela segunda vez levou quatro. A freguesia no Allianz Parque não é novidade, o temor diante do risco de rebaixamento sim.
Em 2013, quando também se viu próximo do "fantasma" da Serie B, o São Paulo virou do primeiro para o segundo turno em 17º, na zona da degola. Mas na 22ª rodada já se afastava dela, era 14º, com 27 pontos ganhos.
Hoje são 23 e a mesma colocação que tinha ao final daquele primeiro turno há quatro anos. Terminou o certame em nono, com 50 pontos. Os quatro gols palmeirenses colocaram a defesa tricolor como a quarta pior da Série A.
Mesmo na zona de rebaixamento na rodada 19 em 2013, o São Paulo não levava tantos gols. Eram 22 e o time tinha a oitava melhor defesa. Na 22ª rodada já era a quinta, e sem sofrer mais tentos. Hoje já são 33!
O problema, naquele campeonato, era o ataque, segundo pior do primeiro turno. Quando melhorou sua produção ofensiva, o time deslanchou. Hoje o São Paulo é o oitavo do ranking de tentos marcados. Nada mal.
E a defesa piorou com a chegada de Dorival Júnior. Foram 19 gols sofridos em dez partidas com o atual técnico, 1,90 de média. Nos 12 jogos anteriores à sua estreia o São Paulo levara 14 , 1,16 por peleja.
Nos últimos seis cotejos a situação piorou de vez, com o sistema defensivo sendo vazado 14 vezes, 2,33 de média. Tantas quanto havia sido no dobro de partidas que o time fez antes de Dorival chegar ao Morumbi.
Trocando de goleiro, fazendo experiências, mudanças, o treinador não acha soluções. E seu time permite muitas finalizações. Foram 24 do Palmeiras neste domingo, mais do que o dobro da média do time (11,1).
O "fantasma" da Série B está de olho.
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Fonte: Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br
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