Empate (e quase vitória) do Santos diante do Galo teve o dedo de Deus
Meu pai costumava dizer que "Deus escala times". A expulsão de Lucas Pires nesse sábado (11) foi fundamental para o empate (e quase vitória) do Santos diante do Atlético-MG, em pleno Mineirão.
Com a exclusão de Pires, o técnico Fabián Bustos foi obrigado a recompor o time e nessa recomposição ele tirou Angulo para colocar Felipe Jonatan. Pronto! Mesmo com um jogador a menos, o Santos melhorou. Por quê? Porque Angulo deixou o campo e também (e principalmente) porque Rwan Seco passou a jogar na posição dele. E mais, no mesmo instante, Bustos colocou Ângelo no lugar de Zanocelo e dez minutos depois Bruninho entrou na vaga de Lucas Braga. E o time ficou tinindo e parecia que ele, Santos, tinha um jogador a mais e não o Atlético.
Veja os gols de Atlético-MG x Santos
O placar do jogo, quando tudo isso aconteceu, mostrava 1 a 0 para o Galo. Mas jogando quase que por música (desculpem o clichê), o Santos foi encurralando o adversário, jogou-o contra as cordas e empatou a partida aos 36´2T, num pênalti sofrido por Bauermann e convertido por Rwan.
Depois disso foi um festival de contra-ataques a castigar o gol do excelente goleiro Éverson, que, quando não conseguia defender, contava com as traves para auxiliá-lo. O golpe final poderia ter sido dado no minuto derradeiro do acréscimo, quando Bruninho chutou a gol, Éverson espalmou e a bola bateu na trave do goleiro atleticano. 1 a 1 foi o resultado final, mas o Santos poderia ter vencido.
Deus deu um aviso ao técnico Fabián Bustos. Espero que ele tenha aprendido a lição. Lugar de jogador ruim é fora, até mesmo do banco. Lugar de jogador bom é no campo, ou no banco como alternativa dependendo do desenho do jogo. Lugar de jogador decisivo é na posição dele e não improvisado.
Que Bustos deixe seus ouvidos desobstruídos para que possa ouvir os recados de Deus.

Atuações:
João Paulo — O mesmo nível de excelência de sempre. Nota 7.
Madson — Jogou apenas 12 minutos. Sem nota.
Maicon — Anulou Hulk. Nota 8.
Bauermann — Ajudou na tarefa. Nota 8.
Lucas Pires — Foi expulso e sua expulsão foi a salvação do Santos. Se eu fosse o técnico, você iria para o banco, rapaz, para refletir como tem comprometido o time na marcação. Nota 1.
Rodrigo Fernández — Um guerreiro que sabe guerrear. Nota 8.
Sandry — Correto. Nota 6.
Zanocelo — Um nível acima. Nota 7.
Rwan — Quando foi para a sua posição, mostrou o que todos sabem que ele pode fazer. Nota 8.
Angulo — Inútil, e ainda por cima perdeu um gol incrível — Nota 1.
Lucas Braga — Ciscou como sempre. Nota 3.
Auro — Invisível. Nota 2.
Felipe Jonatan — Salvou um gol em cima da linha e mostrou uma disposição que havia muito tempo ele não mostrava. Nota 6.
Ângelo — Entrou ligadíssimo e puxou contra-ataques importantes. Precisa aprender: 1) a tomar a melhor decisão no momento crucial; 2) a driblar para o lado direito e chutar com o pé direito. Nota 7.
Bruninho — Quase deu ao time a vitória que teria sido justa e espetacular. Nota 7.
Camacho — Melhorou a saída de bola do time para os contra-ataques. Nota 5.
Empate (e quase vitória) do Santos diante do Galo teve o dedo de Deus
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