Algoz de Bolt em despedida, Justin Gatlin é envolvido em novo escândalo de doping

ESPN.com.br

Justin Gatlin já foi suspenso duas vezes por doping
Justin Gatlin já foi suspenso duas vezes por doping Reuters

Campeão Mundial dos 100 metros na prova de despedida de Usain Bolt, Justin Gatlin voltou a estar no centro de um escândalo envolvendo doping.


O velocista será investigado por autoridades após o jornal britânico Telegraph revelar como membros da equipe do atleta ofereceram prescrições médicas falsas para contrabandear substâncias para os Estados Unidos.

A investigação do veículo, que começou em julho, visitou o centro de treinamentos de Gatlin na Flórida, onde o treinador, o medalista olímpico Dennis Mitchell, e um agente de atletas, Robert Wagner, ofereceram fornecer e administrar testosteronas e hormônio de crescimento para um ator que treinava para um filme.

Todos os medicamentos chegariam por meio de um médico na Áustria e custaria US$ 250 mil (R$ 822 mil). Mitchell e Wagner foram gravados dizendo que o uso de tais substâncias era muito comum entre atletas e explicaram como era possível escapar de um teste antidoping positivo.

Segundo a reportagem, Wagner diz que Gatlin estaria usando substâncias para melhorar seu desempenho nas pistas.

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A afirmação foi negada por Gatlin, que usou as redes sociais para divulgar um comunicado dizendo que “não está usando e não usou” substâncias proibidas. Ele também garantiu estar “chocado e surpreso” com a revelação de que seu treinador estivesse envolvido.

Dennis Mitchell foi demitido por Gatlin, e os representantes do atleta divulgaram mais de cinco anos de testes para demonstrar que ele nunca foi pego no antidoping.

Gatlin já foi suspenso por doping em duas oportunidades, em 2001 e 2006, e agora deve ser mais uma vez investigado. A Agência antidoping dos EUA já avisou que abriu uma investigação sobre o treinador, o agente e também o atleta.

O agora ex-treinador também tem histórico com doping. Medalhista de ouro nos Jogos de 92, e bi-mundial com a equipe de revezamento 4x100m dos Estados Unidos, Mitchell testou positivo para testosterona em 1998. Sua desculpa foi havia "tomado cinco garrafas de cerveja e feito sexo com sua esposa ao menos quatro vezes". A explicação foi aceita pela USATF, mas não pela Associação Internacional de Atletismo, que aplicou uma suspensão de dois anos

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