
A Justiça do Paraguai aprovou nesta quinta-feira a extradição de Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol e ex-dirigente da Fifa, para os Estados Unidos, onde é acusado de corrupção no escândalo conhecido como Fifagate.
O juiz do caso, Humberto Otazu, disse à Agência Efe que nesta sexta a resolução será comunicada à Promotoria e à defesa de Leoz, de 89 anos, para as alegações correspondentes.
Leoz está em prisão domiciliar em Assunção desde maio de 2015, quando foi acusado, com outros dirigentes do alto escalão do futebol mundial, de integrar uma rede de corrupção na Fifa através de subornos e lavagem de dinheiro.
O dirigente paraguaio comandou a Conmebol de 1986 a 2013. Dois dos três presidentes que o sucederam estão presos: Eugenio Figueiredo (no Uruguai) e Juan Ángel Napout (em Nova York).
A decisão coincide com a apresentação de provas e declarações incriminatórias durante o julgamento que já começou nos EUA.
Nesta manhã, a defesa de Nicolás Leoz afirmou que rechaça e apelará da extradição, pois o suborno privado não é um delito estipulado no Código Penal paraguaio.
Juiz paraguaio aprova extradição de ex-presidente da Conmebol para os EUA
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