
Quinze anos depois, o Grêmio, mais uma vez, é campeão nacional, com mais um troféu da Copa do Brasil - o que, aliás, transforma o clube no maior 'papa títulos' da história da competição.
Mas engana-se quem pensa que o clube gaúcho abriu os cofres para acabar com a ‘seca'. Pelo contrário: o time foi construído com um investimento relativamente pequeno para o futebol atual.
São dois os grandes pilares para a formação da equipe: aproveitar a base e não desperdiçar oportunidades no mercado.
Do time titular da primeira partida, quatro jogadores (Marcelo Grohe, Walace, Ramiro e Pedro Rocha) foram formados no próprio clube ou chegaram ainda muito cedo - caso de Ramiro, contratado aos 19 anos de idade graças a uma ‘parceria' com o Juventude e também de Everton, que substituiu o suspenso Pedro Rocha no segundo jogo da decisão.

Outros quatro atletas chegaram de graça ao clube, sem ter contratos renovados com as equipes anteriores: Edilson, Marcelo Oliveira, Douglas e Luan.
Dos três que sobraram, Pedro Geromel também teve custo praticamente zero. Ele primeiro chegou por empréstimo e depois foi contratado em definitivo junto ao Colônia (ALE), seu ex-clube, o liberando em troca do ‘perdão' de uma dívida que tinha com ele.
Só dois dos 11 titulares, portanto, foram contratados desembolsando dinheiro. E ainda sim custaram pouco: cerca de R$ 10 milhões. Kannemann foi contratado por pouco mais de R$ 3 milhões junto ao Atlas, do México, e Maicon custou R$ 7 milhões para ficar em definitivo, depois do fim do período em que esteve emprestado pelo São Paulo.
O único ponto fora da curva do elenco é Bolaños. O centroavante equatoriano custou quase R$ 20 milhões aos cofres gremistas. Mesmo assim, acabou caindo de rendimento e hoje amarga a reserva da equipe. No entanto, foi o autor do gol do título no empate em 1 a 1 nesta quarta, na Arena.
O zagueiro Wallace também custou dinheiro (R$ 3 milhões), mas não pôde jogar na Copa do Brasil por já ter defendido o Flamengo na competição deste ano.
Descontando esses dois, praticamente todo o restante do elenco segue a mesma linha de ter vindo das categorias de base ou em boas oportunidades de mercado, sem muito dinheiro envolvido.
Um grande exemplo de que não é necessário gastar o que não tem para formar um time competitivo. E vencedor!
Base e 'oportunidades': como Grêmio montou time campeão gastando muito pouco
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