
Diante de um pedido do técnico Luiz Felipe Scolari para que a torcida de São Paulo, normalmente pouco amistosa com a seleção brasileira, tivesse paciência durante o amistoso desta sexta-feira, com a Sérvia, os mais de 67 mil presentes no Estádio do Morumbi até que cooperaram.
Não houve vaias quando o goleiro Júlio César saiu jogando mal e quase 'entregou o ouro', quando os jogadores brasileiros erraram o alvo de longe no ataque ou quando Neymar prendeu demais a bola. O ex-santista Neymar, aliás, teve o nome gritado inúmeras vezes pelos fãs.
Até mesmo quando o árbitro apitou o final do primeiro tempo e o placar marcava 0 a 0, os protestos foram contidos. Parte do público aplaudiu em apoio.
A manifestação mais forte de desagrado com o time de Felipão surgiu no início da etapa final. A parte são-paulina do Morumbi, casa tricolor, falou mais alto, e ouviu-se pedidos por Luis Fabiano. O atacante do São Paulo, titular da seleção na Copa do Mundo de 2010, não estará presente nesta edição do torneio.
"Isso é normal do torcedor brasileiro, se fosse em Minas Gerais, iam pedir Tardelli, Jô. Claro que não é o que a gente gostaria de ouvir, mas não atrapalha", disse Fred, dono da camisa 9 e autor do gol da vitória brasileira.
Ensaiou-se vaias já com o Brasil vencendo por 1 a 0, por insatisfação com trocas de passes sem objetividade. Mas durou pouco. Scolari parece ter convencido os paulistas de que é preciso ajudar a equipe canarinho antes do início da busca pelo hexa.
Paulistas engolem vaias, mas pedem Luis Fabiano na seleção
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