A casa do Tampa Bay Buccaneers (e também do South Florida Bulls, onde jogou o kicker brasileiro Maikon Bonani), em Tampa, tem uma réplica de navio pirata em sua arquibancada, logo abaixo do placar. Cada vez que os "bucaneiros" marcam touchdowns, os canhões do navio disparam seis vezes - e mais uma para o ponto extra, já que os piratas não economizam em comemorações.
Localizado em Glendale, nos arredores de Phoenix, no Arizona, a casa do Cardinals é um prodígio de engenharia e arquitetura. Assim como o Sapporo Dome, no Japão, o gramado do University of Phoenix Stadium pode ser retirado da arena quando não há jogos. Inaugurado em 2006, tem o teto retrátil e a melhor estrutura de acessibilidade para idosos e deficientes e o maior estacionamento da NFL.
O estádio do Dallas Cowboys em Arlington, Texas, é sede de um dos times mais celebrados da NFL. Inaugurado em 2009, tem capacidade para mais de 80 mil pessoas (expansível para 105 mil) e um impressionante teto retrátil, além de um telão de altíssima definição que custou, sozinho, 80 milhões de dólares. Com o maior vão livre do mundo, recebe diversos eventos, especialmente shows musicais.
Há tempos o New York Giants e New York Jets dividem a mesma casa, antes com o Giants Stadium, hoje com o moderníssimo MetLife. Construído em 2010, com capacidade para mais de 82 mil pessoas e custo estimado em US$ 1,6 bilhão, é o estádio mais caro erguido até hoje. E é bom ficar de olho em tudo o que ele oferece: em 2 de fevereiro de 2014, será a sede
do Super Bowl.
O Heinz Field tem o nome de uma famosa marca de catchup, mas é chamado de ‘Palácio da Mostarda’ por suas cadeiras amarelas – cor do Pittsburgh Steelers. É um dos mais celebrados campos da NFL, mas sua grama natural é sempre alvo de críticas. Indiscutível é a beleza do estádio, localizado no encontro de dois rios, e o bonito show das toalhinhas amarelas dos torcedores nos dias de jogos.
Vovô dos estádios da NFL, o lar do Chicago Bears também serve como memorial para os mortos em guerras, desde 1919. Num país em que estádios surgem e são demolidos em poucos anos, ele mantém sua arquitetura tradicional, apesar das renovações necessárias, como a implantação de um telão de 7 por 25 metros. Marco histórico, foi o primeiro a ser certificado como usuário de energia elétrica inteligente.
Quinto maior estádio da NFL, o lar dos Chiefs é bonito e moderno. Renovado em 2010, acomoda cerca de 75 mil torcedores de Kansas City. Mas o que o torna especial é o titulo de melhor “tailgate” da NFL. Logo cedo nos dias de jogo seu entorno é tomado por grupos com o equipamento necessário para uma divertida festa. A torcida é uma das mais animadas, apesar de o time estar mal já há alguns anos.
Lar do Green Bay Packers desde 1957, o City Stadium de Green Bay mudou de nome em homenagem ao fundador do time, Earl Lambeau. É também chamado de ‘A Tundra Congelada’, porque no campeonato de 1967 Packers e Cowboys jogaram em um frio de -15ºC, com vitória dos anfitriões. A mureta baixa entre o campo e arquibancada permite que os jogadores deem o ‘Salto Lambeau’ e comemorem
com a torcida.
‘The Stick’ está em sua reta final de glória, já que, para a temporada de 2014, o novo Levi’s Stadium deverá se tornar a sede do San Francisco 49ers. Nele aconteceram jogos decisivos, como o de playoffs contra o Dallas Cowboys em 1982, que classificou os 49ers ao seu primeiro Super Bowl. Nela ocorreu a famosa jogada “The Catch”. Foi palco do último show dos Beatles e de um terremoto em pleno jogo da World Series (beisebol) em 1989.
“Ouvido” de longe, o antigo Qwest Field e lar do Seattle Seahawks é conhecido pela acústica mais intensa da NFL. Ele detém o recorde de 112 decibéis graças à reverberação do barulho da torcida em sua estrutura. Esse “12º jogador” atrapalha os times visitantes, pois fica difícil escutar o quarterback na hora do snap e, assim, as faltas por “false start” acabam sendo mais frequentes.