Catar também recebe a segunda etapa da temporada da MotoGP
Divulgação Dorna
Tudo pronto para a 2ª coletiva de imprensa da temporada. Presentes o vencedor do GP do Catar 1 e líder do Mundial de MotoGP, Maverick Viñales, da Yamaha oficial, o 2º colocado e vice-líder, Johann Zarco, da Pramac Ducati, Pecco Bagnaia, oficial Ducati, P3 na corrida de domingo, Joan Mir, oficial Suzuki, engolido na reta de chegada pelos dois antes citados, Fábio Quartararo, oficial top 5 na corrida e no campeonato, e Alex Rins, 6º na mesma situação.
Steve Day, o narrador oficial do Mundial, faz as apresentações e começam as perguntas da organização, partindo com Viñales.
"Não, a corrida não foi perfeita, é sempre difícil. Foi positivo, é certo, mas temos que melhorar, nem todo fim de semana é igual. No ano passado tivemos muitos GPs em sequência e temos que estar preparados para esta situação. Temos grande potencial, algumas coisas para ajustar e estaremos prontos".
Zarco: "Sim, foi um ótimo fim de semana. Seguir Pecco e depois Maverick me ajudou muito a ser competitivo até o fim. Bom, MIr me ultrapassou quase no fim da última volta, mas isso me deu a possibilidade de ultrapassá-lo novamente. Pecco acho que não vai querer liderar a corrida de novo para preservar os pneus. Acho que esse é o ponto chave. Quem liderar a corrida talvez tenha mais problemas na segunda metade, mas ao mesmo tempo precisamos ser rápidos. Nossa meta é fazer o que Maverick fez, ser rápidos no final da corrida, utar com ele ou com outros pela vitória e não pelo pódio".
Bagnaia: "Acho que se ele tivesse saído na frente da Curva 1 teria feito o mesmo. Tenho me perguntado se teria sido melhor poupar pneus, diminuir o ritmo, mas, acho que se fosse mais lento certamente os pilotos da Yamaha ou da Suzuki iriam me ultrapassar e fazer o ritmo deles. Se você olhar o resultado da corrida de 2 anos atrás fomos 8 segundos mais rápidos, então o ritmo foi forte e isso gastou o pneu traseiro, teve o vento, claro, que fazia você alongar a trajetória, então o único jeito de virar a moto era com a traseira, então oi muito mais exigente, mas olhando os dados agora sabemos onde trabalhar e também seguir a Suzuki e a Yamaha nos fez entender coisas boas e é certo que isso vai nos ajudar este fim de semana. A previsão do tempo é a mesma, domingo com muito vento, então acho que vamos chegar mais preparados. Nunca digo nunca em resultados, como Maverick disse, a 2ª corrida é sempre diferente, em Misano um ritmo foi 1 segundo mais rápido. Não sabemos qual será o ritmo, mas acho que poderemos lutar pela vitória novamente".
Mir: "Foi um fim de semana difícil, porque sofri muito para achar a sensação correta com a frente, tive muitos problemas o que tornou tudo muito difícil. Felizmente no aquecimento encontramos coisas interessantes e minha sensação melhorou um pouco e fui capaz de fazer uma boa corrida. A largada não foi a melhor, mas comecei a recuperar posições do meio da corrida em diante e aí, nas voltas finais tentei da melhor maneira possível. Passei Pecco, Zarco estava fechando os espaços muito bem e aí o ultrapassei no último setor, mas provavelmente foi muito otimista e também entrei um pouco aberto na curva final e claro que isso não me ajudou a atingir primeiro a linha de chegada, em 2º, desculpe. Esperava ir melhor na largada, mas usei mais os pneus do que gostaria, mas gostei de estar no 1º grupo na parte final da corrida, então essa é a meta principal para este fim de semana".
Quartararo: "Honestamente foi uma corrida difícil. Ultrapassei Jack, mas imediatamente comecei a sentir uma queda de aderência no pneu traseiro. Diminuí um pouco, mas o pneu estava derrapando muito e pensei que estava bom, porque ano passado perdi muitas posições nessa situação e encontrei outro jeito de fazer bons tempos de volta freando muito dentro, mas foi difícil. A saída da 6 era um dos piores pontos, mas tá bom, porque temos os dados do cara que venceu semana passada, então houve pontos em que fui muito agressivo por nada, então vou tentar ser um pouco mais suave, acho que isso vai ajudar muito".
Rins: "Sobre a corrida de semana passada, foi difícil e a 6ª posição não é suficiente para nós. Precisamos melhorar pequenas coisas durante a corrida e a meta é clara; como Joan disse, temos um bom ritmo, temos máquina para andar na frente, então vamos melhorar a largada, minha largada semana passada foi um desastre, então vamos melhorar isso e brigar pelas posições de ponta desde o início, poupar pneus, ver que estratégia a Ducati vai fazer, Pecco liderou uma corrida e sabe o que fazer agora, então vamos ver".
Pilotos Suzuki:
Mir: "Nossa moto é boa, ano passado nas segundas corridas nossa moto mostrou potencial, lembro por exemplo na Áustria, em Aragón, nas segundas corridas encontramos alguns acertos a mais, então estou ansioso para a 2ª corrida, não acho que seja nenhuma desvantagem para nós".
Rins: "Não é desvantagem, teremos uma base para ir rápido desde o começo, mas precisamos trabalhar, porque é fácil chegar no tempo, mas melhorá-lo não é fácil, mas como Joan disse, as segundas corridas ano passado foram bem boas para nós, então vamos com tudo para esta, conversei com meu engenheiro-chefe para ver os pontos que serei capaz de melhorar, então sim, estamos prontos".
Pilotos Yamaha:
Viñales: "Claro que é muito cedo para dizer se a nossa moto é tão boa assim; só pilotamos uma vez em corrida, precisamos andar em outras pistas, para ver o potencial da moto e a consistência para lutar por algo maior. O que encontramos é que a moto está funcionando bem logo de cara, isso é algo bom. Há pontos em que não posso ultrapassara, mas em alguns outros minha moto é forte e posso manobrar, o que é muito bom, Pontos fortes, pontos fracos, mas saber que se pode ultrapassar. Temos pontos fortes, mas não quero falar sobre eles porque só andamos em uma pista. Depois do Catar vamos a Portimão, onde sofremos um pouco, então vamos ver lá que melhorias fizemos no Catar".
Quartararo: "Acho que temos alguns pontos fortes, tracionamos muito bem, quando passei Jack na 15 ele sofreu na 1, há algumas curvas, a 6 e a 10 onde não há muito espaço para acelerar, acho que isso nos ajuda a passar, da 5 para a 6 a reta é curta, da 9 para a 10 também. Nesse tipo de curva nossa moto é muito forte e podemos passar, mas da 3 para a 4 é mais difícil, precisa de muita aceleração, mas me sinto bem, posso fazer ultrapassagens boas, vamos ver nas próximas pistas, mas me sinto bem e há coisas positivas na nossa moto".
Pilotos Ducati:
Zarco: "Se a Ducati não vencer aqui novamente não precisamos ficar preocupados, porque fomos competitivos, estivemos nos top 3 a corrida toda, terminamos no pódio, são bons sinais para o futuro, então não, não precisamos ficar preocupados, mas o objetivo é vencer e sabemos que podemos fazer isso, precisamos de uma solução para fazer isso sem desgastar demais o pneu traseiro".
Pecco:" Acho o mesmo, vejo Yamaha e Suzuki muito competitivas como nós. Na primeira parte da corrida fomos muito bem, abrimos vantagem, perdíamos tempos em algumas retomadas e isso nos custou a corrida, mas para mim não precisamos ficar preocupados; sabemos que essa pista é boa para nós mas para outros também. É certo que temos a possibilidade de vencer, mas podemos vencer também em outros circuitos, como vimos ano passado. Algumas vezes eu sofria em uma pista, mas Johann era rápido, ou Jack, algumas vezes o rápido era eu, então sabemos que o equipamento é competitivo e temos possibilidade de vencer, então esse ano queremos ser constantes e competitivos em qualquer situação e em todos os circuitos".
Perguntas de jornalistas:
Carlos Perez da Espanha para Viñales sobre a vitória dele em Losail 2017, o que mudou. "Revi a corrida passada apenas uma vez, porque esse fim de semana é totalmente diferente e é importante não se prender ao passado. Já estive nessa situação algumas vezes, a pressão te motiva a melhorar o trabalho, então é claro que mudei muito de 2017 para cá, mas a velocidade continua e isso é o mais importante".
Frank da Eurosport Holanda, para Viñales, sobre dúvidas na Yamaha para Portimão. "Não há nenhuma dúvida, claro que estou confiante, mas permanecemos calmos, não há porque se entusiasmar tão cedo, sabemos que temos que trabalhar e teremos pistas onde termos que nos empenhar mais, porque será mais difícil para a moto, mas como disse, não tenho nenhuma dúvida, estou concentrado e tenho plena confiança na moto que eu tenho, mas agora estamos concentrados na 2ª corrida do GP do Catar".
Giovanni Zamagni da Itália para Viñales (de novo), como ele se sente podendo vencer mesmo largando mal? "Bom acho que larguei bem, mas meus competidores foram fantásticos, hehe. Mas claro que vamos tentar melhorar. O dispositivo dianteiro de largada vai fazer a diferença, porque a Ducati tem e eles saíram mais rápido do que no ano passado. Então vamos melhorar, a Yamaha vai disponibilizá-lo assim que for possível, mas claro que fiquei puto, porque certamente complicou a minha corrida. Quando você sai na frente não quer dizer que vá vencer, mas pode controlar melhor os pneus. Quando você sai mal força a traseira para ultrapassar os outros pilotos. Então é algo em que obviamente temos que prestar atenção e é obrigatório melhorar nessa área".
Tammy de Israel para Viñales, Joan e Pecco, se eles pudessem escolher um GP para os pilotos de testes competirem como convidados, qual seria. Viñales: "Catalunha, porque sempre me dou mal lá e para mim é muito importante saber mais de lá. Estamos muito próximos de Cal (Crutchlow, novo piloto de testes da Yamaha) e será bom tê-lo por lá para me fazer ir mais rápido". Mir: "Provavelmente Portimão, tivemos dificuldades lá ano passado, também seria interessante nas novas pistas, Finlândia, esse tipo de pistas onde não temos informações, seria super importante sim". Pecco: "Eu escolheria Portimão e Aragón, eu acho. Tenho dificuldades nessas pistas e um piloto de testes ajuda muito, temos mais informações e testa peças que não podemos testar, porque estamos concentrados na pilotagem".
Alguém da FrancePress sobre o que os pilotos fizeram durante a semana. Viñales: "Bom, depois da corrida a única coisa que fiz foi estar com a equipe, com a covid há muitas restrições, mas fui a praia e, como disse, pensei no que posso melhorar para essa corrida. É sempre diferente, mas temos potencial para criar oportunidades de andar na frente e lutar pela vitória". Zarco: "Consegui descansar na 3ª, não no dia seguinte porque estava com muita adrenalina. Na quarta comecei a pensar mais na preparação da próxima corrida". Pecco: "Dormi por 2 dias, então relaxei, assisti vídeos no telefone, resetei para a próxima corrida, amanhã vou pensar na pista e na próxima corrida". Mir: "Procuro descansar no mínimo um dia, desconectar a mentem um GP é sempre intenso, é importante desconectar fazendo coisas diferentes, ver Netflix, esse tipo de coisas, um pouco de musculação também é bom para isso". Quartararo: "Sou um pouco hiperativo, então fui ao ginásio no dia seguinte, conversei com a equipe, jogamos beachvôlei, foi divertido". Rins: "De minha parte fiquei com a equipe, descansei e preparei esse fim de semana e peguei num pouco de sol, porque nessa época do ano é um pouco frio em Andorra, hehe".
Jornalista japonês (meio sem noção) para Mir sobre quem seria o principal rival dele na temporada. "Não sou capaz de responder essa pergunta. Há muitos rivais, o importante é estar na luta, mas no momento não posso dizer um. Preciso batê-los todos".
Diego de Portugal para Mir sobre ajuste da moto. "Não estamos escondendo nada, fizemos nosso plano nos testes e experimentamos muitas coisas nos 3 primeiros dias e depois trabalhamos para a corrida. O último dia de testes foi ruim pela areia. Faltou um dia de testes para colocar tudo em ordem. No aquecimento achamos um bom acerto, porque muitas tentativas causam confusão, porque a pista muda muito, aderência e tal. O importante é que encontramos um acerto mais ou menos bom e vamos começar com ele".
Thomas Beaujard da França perguntando como se sentem os pilotos franceses. Zarco: "Nosso país colocou 2 pilotos nos top 5 e espero que possamos lutar pelo pódio e pela vitória juntos em breve. Ano passado ele (Quarta) venceu corridas, eu ainda não, mas este ano tenho mais chances de fazer isso, então é muito bom. Não somos da mesma marca e da mesma equipe, então não há estratégia conjunta, mas se tivermos a chance de lutar um contra o outro pela vitória tentaremos ser espertos, não cometer erros, mas essa seria situação ideal, dois franceses lutando pela vitória significaria que somos mais fortes que os outros". Quartararo: "Sim, temos grande potencial, somos fortes, meu estilo é bom, mas em algumas curvas tenho dificuldades. Somos franceses, mas acho que os espanhóis e italianos não ligam para isso, acho que não nos afeta".
Luis Duncan da motorsport britânica para os pilotos Yamaha, se os resultados do Catar servem de parâmetro para outras pistas. "É muito difícil, porque para mim a aderência aqui é muito boa, a confiança está lá em cima, a frente está muito boa, não sei se isso se repetirá em outras pistas". Quartararo: "Sim, acho que aprendemos algumas coisas aqui que podem funcionar em outros lugares. Vou mudar algumas coisas este fim de semana e vamos ver se melhora ou não, mas não vamos fazer grandes mudanças, se as pequenas não funcionarem vamos manter a mesma base para essa corrida".
Mela Chércoles de As Espanha para Viñales, sobre a importância da ausência de Márquez. "Ninguém sabe o que acontecerá quando Márquez voltar. Para o espetáculo é muito importante, mas de toda forma não consideramos isso, vamos ser o mais forte que pudermos, como todos os outros. Todos os oponentes estão dentro da pista".
O ex-piloto Kevin McGee para Zarco sobre o declínio da carreira a partir de 2017 e a boa atuação de Bastianini. "Estou louco para dar backflips de novo, não faço desde 2017 e quero fazer de novo, mas não penso muito nisso. No fim da corrida Dal'Igna me disse que foi bom para mim ficar na MotoGP em 2019, estava pensando em voltar para a Moto2 e ele me deu confiança para permanecer na MotoGP. Se tivesse voltado para a Moto2 não teria estado no pódio no último domingo".
Aí a Friné Villa, que organiza a coletiva, disse que era a última pergunta, o que me deixou pilhado chamando a atenção para mim. Renovei meu credenciamento com a Dorna, queria fazer uma pergunta importante e ela estava encerrando, hehe.
Michel Turco de Moto Revue para Viñales, sobre a frieza dele, se tem a ver com o casamento, o que mudou com a saída de Rossi. "Basicamente minha vida está mais estável, sei o que tenho e gosto do que tenho. Uma parte da minha vida está resolvida, me sinto calmo e isso ajuda muito. Ano passado foi difícil teve a corrida na Áustria e outras ocasiões que me fizeram pensar, mas mantenho meu sonho, quero ser campeão aqui. Estou focado nas corridas, tenho plena confiança no que desejo e estou equilibrado. Às vezes é difícil manter a concentração, mas estou conseguindo e quero seguir lutando pela vitória a cada corrida. Isso é o mais importante se você quer conquistar o Campeonato. Não muda nada sem Valentino".
Enquanto MV12 respondia, eu digitava e sinalizava veementemente, e a Friné acabou liberando mais uma pergunta, a minha. Só que aí eu não liberava meu microfone - achei que ela comandava isso também - e ela foi ficando mais nervosa do que eu, hehe.
Minha pergunta era (a meu ver) imperdível e para todos: Quais são os prós e contras de correr à noite e se você se sente confortável nessa situação.
Viñales: "É muito diferente, esses fins de semana são muito especiais. Como você disse, estamos correndo durante a noite; a temperatura não é tão diferente, mas as luzes, os pneus trabalham diferente, é o tipo de situação que torna essa pista única, mas é como disse, os resultados do Catar são muito diferentes das outras pistas, o traçado é diferente, muitas motos e pilotos podem vencer, então você tem que estar pronto e ser muito forte aqui no Catar".
Zarco: "Para mim correr à noite aqui no Catar é de qualquer forma melhor do que correr durante o dia, é muito quente e não conseguimos muita velocidade. As luzes não me perturbam nada, você fica tão focado em ir rápido que esquece que é de noite. Então para mim mentalmente é muito similar às outras corridas, não me distraio com essas mudanças, mas há uma razão de corrermos cedo, porque quando corríamos mais tarde, por volta de 9 ou 10 da noite, a temperatura e a umidade mudavam e isso nos perturbava muito. Agora é mais estável. Mesmo com o vento forte de semana passada foi uma boa corrida, então está tudo muito bem organizado".
Bagnaia. "Gosto de correr aqui, gosto do clima, é a primeira corrida e é à noite, então é bom. Claro que você tem que ficar esperto, porque depois das 20h a temperatura cai e a umidade aumenta na Curva 2, então é fácil cair lá, mas eu gosto de correr aqui e é verdade que o que funciona aqui pode não funcionar em Portimão ou Jerez, então, como Maverick disse, é uma pista única, o traçado é singular, não se compara a nenhuma outra pista, então é muito bom correr aqui, mas para o desenvolvimento da moto não ajuda muito, é um lugar único".
Mir: "Correr durante a noite aqui no Catar é muito bom. A temperatura provavelmente é a ideal. A umidade é importante, muito alta aqui e claro que a primeira vez você tem que prestar atenção nas sombras da noite. Em algumas curvas você vê a sua sombra ne acha que é outro piloto, você tem que se habituar com isso, mas para mim é muito bom, as luzes, a visibilidade é muito alta e eu adoro".
Quartararo: "É sempre muito bom correr aqui. Da primeira vez todos estavam entusiasmados, é a única à noite, totalmente diferente das outras corridas, o traçado é bom, acho que é uma grande experiência para nós ter uma corrida à noite".
Rins: "É bom correr á noite. Quando você corre há muito tempo no Campeonato Mundial você não fica ressabiado pelo fato de ser à noite. A temperatura é muito boa e é isso. O que Joan disse é verdade, você tem que tomar cuidado com as sombras, às vezes você está muito concentrado e quando vê a sua própria sombra você levanta um pouco a moto, isso aconteceu muito comigo em 2021, meu primeiro ano correndo aqui na Moto3, mas ano a ano você vai se acostumando".
Pow, dizaí, minha pergunta foi bem boa e não tinha como deixar passar a oportunidade, não tem mais corrida noturna esse ano. Releva, Frine, acho que valeu a pena esperar eu me desenrolar do microfone, hehe.
Perguntas de Redes Sociais
Fechando a coletiva - que eu atrasei em 10 minutos -, a pergunta das redes sociais era sobre o 1º de abril, Dia da Mentira, que para os espanhóis é em 28 de dezembro. A pergunta é o rumor ou brincadeira mais sem noção que eles conhecem em relação a eles mesmos:
Quartararo: "Conheci o Presidente do Paris Saint Germain semana passada e acharam que eu ia assinar contrato com o clube, hehe".
Mir: "Minha família tem uma pista de skate, então muitos acham que sou ótimo skatista, mas sou péssimo nisso, hehe".
Pecco: "Nunca soube nenhuma brincadeira sobre mim. Mas faço brincadeiras com os outros. A mais recente é que mudei para uma casa nova com a minha namorada e ela não sabia que eu podia controlar as luzes daqui do Catar. Aí fiquei piscando as luzes e ela ficou desesperada, achou que era assalto, haha (Potz...). Vi uma hoje dizendo que Vale voltaria para a Ducati em 2022 (também vi essa, hehe).
Rins: "Sobre rumores não sei, mas brinco com meus amigos de mudar a temperatura dos celulares deles de Celsius para Gahrenheit (potz 2).
Zarco: "Meu técnico ligou para o filho dele e pediu para avisar a mãe que ele não iria para casa, mas direto para a Itália, sem passar em casa. Dez minutos depois ela ligou irada, haha".
Viñales: "Há alguns anos estava voando para a Malásia, eu acho e alguém levou minha bagagem para o hotel sem eu saber. Fiquei horas reclamando no aeroporto e tal, quando entrei no meu quarto, muito aborrecido, estava tudo lá, haha. Muito estranho, não entendi nada e não sei que foi, muito estranho (acho que foi o Rossi, hehe).
E acabou.
Amanhã a conversa é na pista. Entre homens e máquinas, vamos ver quem fala mais alto...
Braaaaaaaaaaaap!
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