Ex-São Paulo tem coleção incrível de camisas de astros e lembra dia em que conseguiu a de Ibra: 'Ele estava p...!'
No início de maio, o atacante Lionel Messi mostrou no Instagram uma parte de sua incrível coleção de camisas de futebol, adquirida por meio de trocas com rivais de diversas equipes nas partidas do Barcelona e da Argentina. Este, porém, é um hábito comum a vários boleiros, que guardam os uniformes como mementos de suas carreiras.
Uma das melhores coleções atuais pertence ao volante Souza, revelado pelo Vasco e com boas passagens por Grêmio e São Paulo, além de Porto-POR e seleção brasileira. Atualmente no Fenerbahce, da Turquia, ele já perdeu a conta de quantos uniformes trocou com adversários e também com amigos dos clubes em que atuou.

"No futebol, a gente joga com grandes jogadores e personalidades. Eu sei que é complicado para muitos pedir camisa, tem uns que ficam com vergonha, mas comigo não tem dessas (risos)! Vou lá e peço mesmo! Os caras são gente boa e me dão, aí guardo com carinho, porque sei que daqui a alguns anos serão boas recordações", conta, ao ESPN.com.br.
De cabeça, o meio-campista de 28 anos cita algumas de suas camisas favoritas.

"Eu tenho muitas, nem sei exatamente o número. Guardei muitas dos clubes que passei. Do Porto tenho do Fernando, do Hulk, do Walter. Do Grêmio, tenho do Werley, do Zé Roberto, do Marcelo Grohe. Do São Paulo guardei do Ganso, Alan Kardec, Kaká. Fora do Brasil, tenho do Douglas Costa e do Alex Teixeira no Shakhtar, do Kardec no Benfica...", lembra.
"Tenho do Falcao García, Helton, Neymar, Ganso, Pogba, Ibrahimovic, do Philippe Coutinho tanto da Inter de Milão quanto do Liverpool... Tenho do Zé Roberto, que ele me deu do tempo em que jogou na Alemanha, do Diego [Flamengo], Van Persie...", relata.

Além dos uniformes mainstream, Souza também tem vários "alternativos".
"Tenho muitos de times menores da Turquia, porque lá tem muitos brasileiros que pedem para trocar. Também curto de times menores do Brasil: XV de Piracicaba, Bragantino, Ypiranga-RS, São José-RS...", cita.
"Da mesma forma que eu tieto e peço camisas para os caras dos times grandes, os meninos que estão começando também pedem pra mim, e eu dou as minhas com o maior orgulho. O problema é que meus tios pegam e usam todas (risos)", diverte-se.
- Trocando camisas com Ibra 'p... da vida'
A eterna busca por camisas também acaba gerando algumas histórias divertidas.
"O melhor 'causo' foi com o Ibra, pois todo mundo fala que ele é complicado e marrento. Foi num Fenerbahce x Manchester United, pela Liga Europa, que ele arrumou confusão com todo mundo desde o começo. Brigou com o Skrtel, nosso zagueiro, e até com o goleiro! Nossa torcida vaiou o coitado o jogo inteiro (risos)", gargalha Souza.
No jogo em questão, a equipe turca venceu os Red Devils por 2 a 1 e colocou enorme pressão nos comandados de José Mourinho na fase de grupos do torneio continental.
Com o resultado, Souza achou que seria impossível conseguir o uniforme de Ibra...
"Quando acabou o jogo, eu o vi saindo de campo, p... da vida (risos). Aí pensei: 'Peço ou não peço a camisa?'. Tomei coragem e pedi. Ele me olhou, apontou para o túnel do vestiário e não falou mais nada. Ele foi andadno e eu fui atrás, sem entender nada", conta.

"Quando chegamos no túnel, ele tirou a camisa, me deu e saiu em silêncio total, não falou mais nada (risos). Pra mim não tem problema, vou guardar do mesmo jeito. Eu entendo a situação dele, estava p... porque o United tinha perdido e o time não estava bem naquela época da temporada. Mas sou muito agradecido pela camisa que ele me deu", exalta.
- Quer criar 'museu' em casa para camisas
Acumulando cada vez mais camisas, Souza agora tem planos ambiciosos para elas.
O volante que montar um "museu" particular para armazena-las com cuidado.

"Eu não tinha casa no Rio de Janeiro, mas agora comprei uma. Criei um quarto que vai ser meu museu particular de camisas e objetos do futebol, quase um museu da minha carreira! Vou pegar todas e colocar em quadros para lembrar para o resto da minha vida", ressalta o volante.
Além dos uniformes, o atleta do Fenerbahce ainda tem muitos outros objetos guardados com carinho.
"Deixei tudo com a minha mae para faer um escritório com quarto só com coisas do futebol, como medalhas, troféus, camisas, chuteiras, bolas de jogo... Futebol passa muito rápido e, guardando isso, poderei mostrar aos meus filhos e netos um pouco daquilo que vivi", finaliza o brasileiro.
Fonte: Francisco De Laurentiis e Vladimir Bianchini, do ESPN.com.br
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