Se o Palmeiras repetir duas atuações vibrantes e recentes contra gigantes, conquistará o título da Libertadores!
Faltam quatro dias para conhecer o campeão da Conmebol Libertadores 2020: Santos ou Palmeiras?
A terceira final da história entre times brasileiros em 60 edições disputadas do torneio mais importante da América do Sul!
O Palmeiras vive um momento de altos e baixos, mas chega à quinta final de Libertadores (um título em 1999 e três vices em 1961, 1968 e 2000) com a melhor campanha da competição.
É o time de melhor ataque com 32 gols, com cinco goleadas: 3 a 0 contra River e Libertad, 5 a 0 contra Delfín, Tigre e Bolivar.
E se repetir o ótimo futebol de duas goleadas recentes contra os gigantes River Plate e Corinthians, com certeza o Verdão levará o segundo título da sua história, sábado (30), no Maracanã.
Garçom e goleador: como Rony 'se transformou' na Libertadores para levar Palmeiras à final
Nos dois jogos, o esquema montado pelo técnico português Abel Ferreira encaixou e o Palmeiras passeou contra os argentinos, em Buenos Aires, e massacrou o maior rival pelo Brasileirão, no Allianz Parque.
Contra o River, no duelo de ida da semifinal, o time Verde foi escalado no 4-5-1 com três garotos no meio-campo: Danilo (19 anos) e Patrick de Paula (21) como volantes e o polivalente Gabriel Menino (20) na armação, um típico camisa 10.
Eles foram gigantes em Avellaneda e deram velocidade e cadência ao jogo.
Na linha de frente, Rony e Gustavo Scarpa atuaram pelas pontas e ajudaram na recuperação da bola. Luiz Adriano, a referência no ataque.
Uma exibição quase perfeita. Resultado: 3 a 0 com gols de Rony, Luiz Adriano e Matías Viña.
O Palmeiras jogou muito e poderia ter conquistado um placar mais elástico contra o poderoso River.
Escalação contra o River: Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Alan Empereur e Matías Viña; Danilo (Zé Rafael), Patrick de Paula (Emerson Santos), Gabriel Menino, Rony (Breno Lopes) e Gustavo Scarpa (Raphael Veiga); Luiz Adriano (Willian).
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A exibição de gala contra o Corinthians trouxe um esquema tático contagiante. O treinador Abel Ferreira surpreendeu Vagner Mancini e escalou dois camisas nove no ataque no 4-4-2: Willian e Luiz Adriano.
Com quatro jogadores no meio, Danilo, Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga, o Verdão atropelou o rival Corinthians por 4 a 0.
Nesse jogo, Veiga e Luiz Adriano marcaram dois gols cada. Além dos goleadores, o atacante William teve uma atuação que
há muito tempo não se via.
O Bigode deu duas assistências para os companheiros nos dois primeiros gols. Quase fez o seu em grande defesa de Cássio e ainda deixou Gabriel Menino perto de fazer o dele.
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Escalação contra o Corinthians: Weverton; Mayke, Luan (Emerson Santos), Kuscevic e Matias Viña (Gustavo Scarpa); Danilo, Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga (Pedro Acácio); Willian (Breno Lopes) e Luiz Adriano (Rony).
Desses dois grandes jogos do Palmeiras, prefiro a goleada contra o Corinthians no esquema 4-4-2 com algumas mudanças de peças: Patrick de Paula no lugar de Zé Rafael, por exemplo.
Outra alteração seria no ataque. Rony é o único jogador do elenco a balançar as redes em todas as fases da Libertadores.
O camisa 11 é quem mais tem participações diretas em gols na competição: 12. Ele marcou cinco e deu sete assistências.
Mesmo sendo o grande nome do Verdão na Libertadores, considero o atacante Willian mais experiente para essa decisão contra o Santos.
Ao lado de Rony na artilharia, Luiz Adriano é a esperança do Verdão no ataque. O camisa 10 fez cinco gols em apenas seis jogos com 11 chutes.
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O time verde não tem nenhum jogador suspenso para a decisão. O capitão paraguaio Gustavo Gómez está recuperado de uma lesão. O zagueiro disputou todas as 12 partidas na Libertadores.
Outro pilar do time verde e que poderá ser responsável direto pela conquista do título é o goleiro Weverton.
O camisa 22 sofreu apenas seis gols, fez 39 defesas, algumas delas importantes, e ficou sete jogos sem ser vazado.
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Se a bola não passar por ele, meio caminho andado para buscar a tão cobiçada taça.
O duelo entre os técnicos, Cuca e Abel Ferreira, será um jogo de xadrez. Quem estiver em um dia melhor, cumprir melhor o esquema tático e errar menos, levantará a taça!
Se eu fosse o treinador português, repetiria com exaustão trechos desses dois jogos na concentração para o elenco verde ver do que é capaz.
A um jogo da glória eterna, basta os jogadores entenderem que o Palmeiras é gigante e eles estão devendo uma outra exibição de gala.
Se o Palmeiras repetir duas atuações vibrantes e recentes contra gigantes, conquistará o título da Libertadores!
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