Neymar e Mbappé foram brilhantes, e PSG abriu enorme vantagem, mesmo sendo atropelado pelo Bayern
As ausências de Robert Lewandowski e Serge Gnabry exigiriam ainda mais uma grande performance coletiva do Bayern de Munique para conseguir sair em vantagem diante do PSG. E esta veio, mas a vitória não, já que os visitantes ganharam por 3 a 2 em plena Allianz Arena nesta quarta-feira pela partida de ida das quartas de final da Uefa Champions League.
Kylian Mbappé (dois gols) e Neymar (duas assistências) foram decisivos e cirúrgicos. O que engrandece os números de ambos foi o tempo que eles tiveram com a bola durante o jogo para criar algo. Ou melhor, o tempo que não tiveram.
O PSG soube aproveitar uma transição defensiva malfeita pelo Bayern para abrir o placar, contou com um lançamento primoroso de Neymar para marcar o segundo e a velocidade e verticalidade de Mbappé para fazer seu terceiro gol.
O brasileiro, aliás, chegou a 26 assistências desde que começou a disputar a Champions League em 2013-14, sendo o líder absoluto na estatística neste intervalo. Cristiano Ronaldo é que mais se aproxima, com 23.
A quantidade de gols dos franceses representou muito bem sua eficiência, mas não refletiu o volume ofensivo que teve em campo. O que refletiu ainda mais menos a realidade do que se viu em campo foi o fato de o time visitante ter levado apenas dois gols em uma partida em que permitiu 31 finalizações ao rival – em média, uma a cada três minutos.
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Não concordo em falar que o resultado foi injusto, simplesmente pelo fato de não ter ocorrido um erro de arbitragem que tenha interferido no placar. O PSG finalizou seis vezes, fez três gols e ganhou do atual campeão europeu em Munique porque esbanjou eficiência, sobretudo de seus dois principais jogadores. Sua estratégia funcionou. Porém, é preocupante o volume que permitiu ao adversário, ainda que ele seja o atual campeão de tudo.
É de se destacar ainda o fato de o Bayern, ter jogado sem Robert Lewandowski e Serge Gnabry e ainda ter sofrido a baixa de Leon Goretzka, que saiu com um problema físico ainda no primeiro tempo. Só para ilustrar o tamanho do peso do desfalque de Lewandowski, trata-se do artilheiro do time na temporada com 42 gols (Müller é que mais se aproxima, com 14).
É lógico que a lesão sofrida por Marquinhos também contribuiu para a fragilidade defensiva de um PSG que vencia por 2 a 0 até antes da saída de seu capitão. Porém, um domínio tão grande de um time não se vê um jogo assim.
Das 40 partidas que o Bayern fez nesta temporada, esta foi a em que mais finalizou, igualando as 31 conclusões no 4 a 0 sobre o lanterna Schalke 04 pelo Campeonato Alemão. Apenas para efeito comparativo, os bávaros ganharam de 8 a 0 do mesmo Schalke no primeiro turno da Bundesliga com 21 remates. Foram 12 finalizações no alvo, o que exigiu uma atuação grandiosa do excelente Keylor Navas.
Chama atenção também o fato de o Bayern ter finalizado 21 vezes dentro da área, marca que foi superada apenas no 4 a 0 diante do Schalke, quando teve 23 conclusões assim. Ou seja, o Bayern não só conseguiu finalizar apenas, como conseguiu transitar na área adversária com muita frequência.
O PSG deixa Munique orgulhoso por sua eficiência e pelos seus craques, mas não por sua atuação, sobretudo no aspecto defensivo. O atual vice-campeão abre grande vantagem diante do atual campeão nas quartas, mesmo tendo sido atropelado em campo.
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